Terço no Morrinho de São João: evento idealizado pelo cantor Hamilton Costa fortalece a fé em Catalão

O Terço no Morrinho de São João acontece todas as quartas-feiras e é aberto a toda a comunidade. O local, além de sua beleza contagiante, carrega uma história marcante e cultural para a cidade

Fiéis reunidos no Morrinho de São João durante o Terço, um momento de fé e devoção que acontece todas as quartas-feiras, aberto à comunidade. (Foto: Zap Catalão)

A quarta edição do “Terço no Morrinho de São João”, idealizado pelo cantor Hamilton Costa, reuniu aproximadamente 50 pessoas na noite desta quarta-feira (29), no Morrinho de São João, em Catalão. O evento, que se tornou uma expressão de fé e devoção, levou fiéis a se unirem em oração e pedidos de proteção para toda a cidade.

O terço acontece todas as quartas-feiras, às 19h30, e é aberto a toda a comunidade. Para aqueles que desejam participar, basta comparecer ao local na data e horário do encontro.

Durante a celebração, os participantes rezaram os mistérios do terço, em um momento marcado pela reflexão e espiritualidade. O último mistério foi conduzido na área externa da igreja, simbolizando uma corrente de oração coletiva para abençoar Catalão e seus moradores.

Hamilton Costa, idealizador do encontro, destacou a importância do evento como uma forma de unir as famílias e fortalecer a fé da comunidade. “Nosso objetivo é proporcionar um momento de paz, oração e esperança para todos. A cidade inteira está incluída em nossas preces”, afirmou o cantor.

Sobre o Morrinho de São João

Conhecido também como Colina dos Poetas, o Morro da Saudade foi tombado em 1994 como patrimônio histórico de Catalão, juntamente com a capela que se encontra no local. Além disso, abriga o túmulo do poeta Ricardo Paranhos, reforçando sua importância cultural para a cidade.

O legado de três devotos

No final do século XIX, três amigos, todos chamados “João”, decidiram erguer uma pequena igreja no morro em homenagem a São João Batista. Eram eles: João de Cerqueira Netto, João Patriarcha e João Antônio de Macedo. Conhecidos por seu amor às festividades, eles subiram a colina acompanhados por uma banda de música e, em 1899, lançaram a primeira estrutura da capela, um marco histórico e religioso da região.

(Foto: Zap Catalão)