Reajuste fará conta de energia aumentar em até 8,95% a partir desta quinta-feira (4)

Aneel definiu que o mês de julho terá bandeira amarela

Equatorial Goiás (Foto: Zap Catalão)

Após mais de dois anos de alívio, a tarifa de energia elétrica no Brasil voltará a ter sobretaxa a partir desta segunda-feira. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou na última sexta-feira a reintrodução da bandeira amarela, que implica uma cobrança extra de R$ 1,885 a cada 100 kW/h consumidos.

A cobrança é aplicada quando há maior acionamento das usinas termelétricas, que possuem custos mais elevados comparados às hidrelétricas.

A última cobrança extra na conta de luz ocorreu em abril de 2022, e desde então, o Brasil viveu 26 meses sob a bandeira verde, que não inclui qualquer sobretaxa. Agora, sob o governo Lula, a bandeira amarela volta a ser implementada.

O sistema de bandeiras tarifárias foi introduzido pela Aneel em 2015. Nele, a bandeira verde não inclui taxas extras, a amarela implica uma taxa intermediária, e a vermelha representa a cobrança mais elevada.

Como fica na conta de energia?

Segundo a Energisa, em uma conta de R$ 100, por exemplo, R$ 35,70 ficam com a concessionária para cobrir os custos de investimentos na rede elétrica e para pagar salários. Os outros R$ 64,30 são apenas arrecadados pela distribuidora e repassados integralmente aos órgãos competentes.

Em porcentagens, a divisão da tarifa na conta de energia é de 35,7% para a Energisa, 27% para geradoras, 5,8% para transmissoras e 31,5% para encargos e tributos do governo, além da taxa de iluminação pública, que varia de acordo com cada município.

O reajuste tarifário anual é um processo regulado pela Aneel que apresenta regras sobre as contas de luz e a metodologia de cálculo dos reajustes. O mesmo processo acontece para todas as distribuidoras de energia do país.

 

(Com informações G1 e Conexão Política)

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