O preço das carnes caiu 0,77% em março, de acordo com a prévia de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Essa é a primeira queda das carnes no índice desde agosto do ano passado.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA-15 aponta a variação de preços de produtos entre o dia 16 do mês anterior e o dia 15 do mês da divulgação.
Os cortes que tiveram maior queda nos preços foram o peito (3,63%) e o filé mignon (3,10%). Já a picanha acabou ficando mais cara no mês, com aumento de 1,34%.
Veja os cortes que ficaram mais baratos
- Peito
- Filé-mignon
- Lagarto comum
- Alcatra
- Pá
- Contrafilé
- Patinho
- Músculo
- Carne de carneiro
- Chã de dentro
- Lagarto redondo
- Cupim
- Acém
- Fígado
Aumento nos demais alimentos
O número oficial do IPCA-15 foi de 0,64%. O resultado foi pressionado principalmente pelo preço do grupo alimentos e bebidas. No acumulado de 12 meses, o índice soma 5,26%, acima da meta do governo, que tolera no máximo 4,5%.
O resultado foi pressionado principalmente pelo preço do grupo alimentos e bebidas. No acumulado de 12 meses, o índice soma 5,26%, acima da meta do governo, que tolera no máximo 4,5%.
Os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE registraram aumento médio de preços em março. O de alimentos e bebidas teve alta de 1,09%, o que representa o maior impacto no IPCA-15: elevação de 0,24 ponto percentual (p.p.). Em fevereiro essa variação tinha sido de 0,61%.
Especificamente a alimentação no domicílio subiu de 0,63% em fevereiro para 1,25% em março. Já a alimentação fora de casa acelerou de 0,56% para 0,66%.
Veja os subitens alimentícios que mais pressionaram o IPCA-15 em março:
- ovo de galinha: 19,44% | impacto: 0,05 p.p.
- café moído: 8,53% | impacto: 0,05 p.p.
- tomate: 12,57% | impacto: 0,03 p.p.
- refeição: 0,62% | impacto: 0,02 p.p.
- mamão: 15,19% | impacto: 0,02 p.p.
Veja todos o comportamento de todos os grupos pesquisados:
- Índice Geral: 0,64%
- Alimentação e bebidas: 1,09%
- Habitação: 0,37%
- Artigos de residência: 0,03%
- Vestuário: 0,28%
- Transportes: 0,92%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,35%
- Despesas pessoais: 0,81%
- Educação: 0,07%
- Comunicação: 0,32%
Com informações: Jornal Opção