Somente em Goiânia teriam sido aplicadas 60 doses do imunizante fora do prazo de validade. A Secretaria Municipal de Saúde nega a informação

Um levantamento da Folha de S. Paulo revelou que pelo menos 26 mil doses vencidas da vacina Astrazeneca foram aplicadas em postos de saúde espalhados pelo país. Até o dia 19 de junho, os imunizantes teriam sido utilizados em 1.532 municípios, segundo a reportagem. Goiânia é a 62° cidade com maior número de doses vencidas aplicadas. De acordo com o levantamento, na capital do Estado foram aplicadas 60 doses do lote fora do prazo de validade no dia 14 de abril.
A vacina produzida em parceria com a universidade inglesa Oxford é a mais usada no país e responde por 57% das doses aplicadas neste ano. O lote do imunizante pode ser conferido na carteira individual de vacinação. Quem tiver recebido uma dose de um dos oito lotes de Astrazeneca após a data de validade deve procurar uma unidade de saúde para orientações e acompanhamento. São eles: 4120Z001, 4120Z004, 4120Z005, CTMAV501, CTMAV505, CTMAV506, CTMAV520, 4120Z025.
Confira as cidades goianas que aparecem na lista de lotes vencidos, segundo a pesquisa feita com base nos dados que constam nos registros oficiais do Ministério da Saúde:
Vicentinópolis 32
Alexânia 25
Porteirão 25
Novo Brasil 9
Águas Lindas de Goiás 8
Itapuranga 5
Anápolis 5
Santo Antônio do descoberto 5
Mineiros 4
Caldas Novas 4
Aparecida de Goiânia 4
Planaltina 2
Bom Jesus de Goiás 2
Paraúna 2
Goiatuba 2
Uruana 2
Inhumas 2
Itumbiara 2
Nazário 2
Bela Vista de Goiás 1
Vianópolis 1
Britânia 1
Formosa 2
Morrinhos 1
Cristalina 1
Montes Claros de Goiás 1
Lagoa Santa 1
Padre Bernardo 1
Santa Rita do Araguaia 1
Goianira 1
Alvorada do Norte 1
Goiás 1
É importante ressaltar que vacinas vencidas podem comprometer a proteção contra a Covid-19. Em nota, a Secretaria de Saúde de Goiânia informou que não foi constatada nenhuma dose da vacina Astrazeneca aplicada fora do prazo de validade. “A pasta ressalta ainda que tem se atentado à distribuição imediata das doses conforme recebimento do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde (SES)”.
A reportagem também entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria.
*Com informações do O Popular
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