Justiça do Trabalho em Goiás obtém ganhos expressivos com uso de placas fotovoltaicas para geração de energia na VT de Catalão

(Foto: Divulgação TRT-18)

A geração de energia elétrica por placas fotovoltaicas avança na Justiça do Trabalho em Goiás e os ganhos econômicos são expressivos. No interior do Estado, oito Varas Trabalhistas já contam com geração de energia por meio de placas fotovoltaicas, sendo elas Caldas Novas, Catalão, Ceres, Formosa, Goiatuba, Inhumas, Quirinópolis e São Luís de Montes Belos.

Em Catalão, o sistema em funcionamento na Vara do Trabalho da cidade permitiu reduzir o gasto com energia elétrica de R$ 33.592,59, em 2019, para R$ 553,94 nos primeiros seis meses de 2022. O excedente de energia produzido na unidade abastece também o Foro de Trabalhista de Itumbiara. Além da economia gerada para os cofres públicos, esse sistema também contribui para a sustentabilidade do planeta.

Em solenidade realizada às 15 horas da última quinta-feira, 28/7, o presidente do TRT-18, desembargador Daniel Viana Júnior, esteve em visita à Vara do Trabalho de Catalão para conhecer o sistema de geração de energia por placas fotovoltaicas e fazer uma inauguração simbólica. O prefeito de Catalão, Adib Elias Júnior, esteve presente e comentou da alegria em contar com essa sede da Justiça do Trabalho na cidade com energia sustentável.

Também estiveram presentes à solenidade o vice-presidente e corregedor do TRT-18, Geraldo Rodrigues, o desembargador Paulo Pimenta, o juiz titular da Vara do Trabalho de Catalão, Eduardo Thon, a diretora do Foro do Tribunal de Justiça de Catalão, juíza Nunziata Stefania Paiva, o presidente da OAB Subseção Catalão, Thadeu Botêga Aguiar, o capitão Aurélio Martins Rosa, representando o comandante do 10º Batalhão Bombeiro Militar de Catalão, e o diretor-geral do TRT-18, Álvaro Bonfim Resende.

Justiça do Trabalho Catalão – TRT-18 (Foto: Divulgação)

Sustentabilidade

A utilização de placas fotovoltaicas para geração de energia elétrica já é realidade nos tribunais da Justiça do Trabalho. No TRT-18, isso já acontece desde 2016, quando o tribunal instalou placas fotovoltaicas no telhado da sala de treinamento da Escola Judicial, no 9º andar do prédio do Fórum Trabalhista de Goiânia.

A medida contribui para minimizar os impactos ambientais das atividades, já que essa é uma fonte de energia limpa, que utiliza a radiação solar para gerar eletricidade. Além disso, amplia a eficiência do gasto público, uma vez que a energia gerada é capaz de reduzir as despesas com energia elétrica nos edifícios da Justiça do Trabalho.

A geração de energia limpa no Judiciário Trabalhista está alinhada com a Política de Sustentabilidade do Poder Judiciário, estabelecida pela Resolução CNJ 400/2021 do Conselho Nacional de Justiça, com o Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 (ODS 7 – Energia Limpa e Acessível), da Organização das Nações Unidas (ONU), e com a Agenda A3P do Ministério do Meio Ambiente.

(Foto: Divulgação)

Investimento e economia

Para instalar as placas fotovoltaicas na Vara do Trabalho de Catalão, o TRT de Goiás investiu R$ 150 mil no sistema. Foram instalados 100 módulos dispostos em dois inversores de 20kW cada.

Em dados comparativos do consumo aferido e tarifado pela concessionária na VT de Catalão, utilizando o ano de 2019 como referência, uma vez que os anos de 2020 e 2021 ficaram prejudicados pela pandemia, temos as seguintes informações: no ano de 2019, o consumo em KWh foi de 38.527, o que gerou a despesa de R$ 33.592,59; e nos primeiros seis meses do ano de 2022, o consumo em KWh caiu para 3.391, gerando a despesa de R$ 553,94.

A energia produzida pelas placas fotovoltaicas abastecem não somente o lugar onde estão instaladas, mas também outras unidades. A energia elétrica excedente gerada pelas varas de Caldas Novas e Catalão vai para o Foro Trabalhista de Itumbiara.

 

(Com informações, Comunicação Social/TRT-18)

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