Incêndio atinge ambulatório de pediatria do Pronto Socorro do HC-UFU, em Uberlândia

Segundo o Corpo de Bombeiros, 20 extintores de incêndio foram necessários para combater as chamas. A suspeita é de que o fogo tenha começado em dois equipamentos eletrônicos na ala pediátrica.

Foco do incêndio no consultório — (Foto: g1)

Um consultório do ambulatório de pediatria que fica no Pronto Socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) foi atingido por um incêndio na noite de domingo (14). Não houve feridos.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a suspeita é que o fogo tenha começado em dois aparelhos eletrônicos que estavam em uma mesa de uma sala da ala pediátrica.

Até o momento não foi possível identificar quais equipamentos eram esses, mas a hipótese é que o incêndio tenha começado em monitores eletrônicos.

“Quando chegamos no Pronto Socorro, fizemos uma varredura no local e não houve nenhuma vítima. O fogo ficou concentrado na sala em que os materiais eletrônicos que deram origem ao incêndio estavam e, devido ao material, mesmo após o combate do fogo, as chamas persistiam”, contou o sargento Rodrigo Mourão, do Corpo de Bombeiros.

Na manhã desta segunda-feira (15), a reportagem contatou a assessoria do HC-UFU para saber sobre os danos provocados pelo fogo e aguarda retorno.

Antes da chegada dos bombeiros, dois funcionários do HC-UFU tentaram combater o fogo, mas depois precisaram receber atendimento médico devido ao volume de fumaça inalada.

Segundo os militares, a área do hospital que foi tomada pelo fogo está isolada e, ao todo, foram utilizados cerca de 20 extintores de incêndio foram necessário para combater o incêndio.

“Tragédia anunciada”

Em junho do ano passado, uma ação civil pública, com pedido de liminar, foi ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a União, a UFU e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) devido a irregularidades no projeto de segurança contra incêndio e pânico no HC-UFU.

De acordo com o MPF, as falhas foram constatadas em diversas vistorias realizadas pelo Corpo de Bombeiros. O órgão ainda pede o pagamento de dano moral coletivo pela não disponibilização de condições adequadas de segurança no hospital.

Ainda conforme o Ministério Público, em vistorias anteriores dos bombeiros, já houve aplicação de multa após irregularidades constatadas, entre elas:

  • Inadequação de saídas de emergência;
  • Falta de sinalização adequada;
  • Extintores de incêndio vencidos;
  • Hidrantes inoperantes;
  • Inexistência de alarme e de sistema de detecção de incêndio.

Com informações G1 Triângulo e Alto Paranaíba.

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