A delegada Marcela Magalhães, responsável pelo caso, detalhou à reportagem do Zap Catalão os passos da investigação e a importância da perícia realizada.

Na manhã desta quarta-feira (31), a Polícia Civil de Catalão realizou uma perícia para a elucidação do acidente que resultou na morte de Wanderlei Fidelis, popularmente conhecido como ‘Baiano do Espetinho’, aos 68 anos. A delegada Marcela Magalhães, responsável pelo caso, detalhou à reportagem do Zap Catalão os passos da investigação e a importância da perícia realizada. Assista:
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O trágico acidente ocorreu no dia 20 de abril, às 19h30, no bairro Nossa Senhora de Fátima, em Catalão. Baiano conduzia sua moto Honda Biz quando, no cruzamento da Rua Mandaguari com a Rua José Matias da Silveira, foi violentamente atingido por um caminhão. O impacto deixou Baiano gravemente ferido, com múltiplos ferimentos e sangramento intenso. Três dias após o acidente, ele foi transferido para a UTI, mas, infelizmente, faleceu 13 dias depois.
O motorista do caminhão envolvido no acidente fugiu do local sem prestar socorro, agravando a situação. Desde então, a Polícia Civil tem se empenhado em localizar o condutor, que já foi identificado e ouvido na delegacia antes do falecimento de Baiano.

Segundo a delegada Marcela, a reprodução simulada do acidente foi uma medida necessária para esclarecer os detalhes do ocorrido, uma vez que não foi realizada uma perícia no local imediatamente após o acidente devido à ausência de óbito no momento. “Desde a ocorrência do fato, a Polícia Civil não mediu esforços no sentido de localizar e identificar o outro condutor envolvido no acidente”, afirmou a delegada. “Todas as possíveis testemunhas, além de imagens de câmeras de segurança, foram capturadas e analisadas. A perícia foi requisitada e está sendo finalizada para que possamos encaminhar o procedimento ao Poder Judiciário.”
O outro motorista poderá ser responsabilizado por homicídio culposo no trânsito e por omissão de socorro, crimes que a delegada destacou como graves, especialmente quando há vítimas. “Mesmo que não haja vítima de lesão ou óbito, é crime não permanecer no local para ser identificado e responsabilizado”, ressaltou Marcela.

Baiano do Espetinho era uma figura muito querida em Catalão. Há 26 anos, ele trabalhava vendendo espetinhos ao lado da Banca do Amarelo, um ponto tradicional na cidade que herdou de seu sogro, João Baiano, que se dedicou ao ofício por mais de 40 anos. A expectativa agora é pela conclusão do laudo pericial, que será essencial para a definição das responsabilidades legais dos envolvidos no acidente.
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