Os candidatos: Chico e Marcelo Paiva

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou as primeiras informações sobre as candidaturas para as eleições municipais de 2024 em Anhanguera, o menor município de Goiás em termos de população e área territorial. Com uma população estimada em 1.126 habitantes, Anhanguera se prepara para uma disputa acirrada entre duas chapas concorrentes.
Chico, pecuarista e candidato pelo partido Podemos (PODE), declarou um total de R$ 452.394,87 em bens. Ele concorre ao cargo de prefeito ao lado de Roberte, motorista de veículos de transporte de carga, que é seu candidato a vice-prefeito e não possui bens a declarar. O limite legal de gastos para a campanha da chapa de Chico é de R$ 159.850,76.
Do outro lado da disputa está o atual prefeito, Marcelo Paiva, que busca a reeleição pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Marcelo declarou um total de R$ 614.525,25 em bens, enquanto seu vice na chapa, o empresário Flávio Pereira, declarou possuir R$ 1.423.300,00 em bens. A chapa também tem o mesmo limite legal de gastos para a campanha de R$ 159.850,76.
As eleições de 2024 em Anhanguera, mesmo em um cenário de pequena escala, trazem à tona questões relevantes para o futuro da cidade. Com dois candidatos de perfis distintos, os eleitores de Anhanguera terão a responsabilidade de decidir quem melhor representará seus interesses e conduzirá o município nos próximos anos.
Sobre Anhanguera: História e Formação
Anhanguera é uma cidade com uma história profundamente ligada à expansão ferroviária em Goiás no início do século XX. A região onde se localiza o município pertencia à Sesmaria de Campo Limpo, comprada por Onofre Ferreira, que a transformou na Fazenda Santa Rosa. A partir de 1930, com a influência da Estrada de Ferro Goiás, a área começou a se desenvolver.
A Estação Anhanguera, inaugurada em 1913, tornou-se um ponto de movimentação comercial, principalmente com a chegada de comboios de carro-de-bois que traziam mercadorias de regiões vizinhas, como Corumbaíba, Caldas Novas e Buriti Alegre. Apesar da resistência inicial de Onofre Ferreira em permitir a ocupação populacional nas suas terras, o município começou a crescer em torno da igreja Nossa Senhora Aparecida e de outros pontos comerciais.
Anhanguera foi oficialmente reconhecida como distrito de Cumari em 11 de fevereiro de 1948, e em 5 de novembro de 1953, tornou-se um município autônomo, conforme a lei estadual nº 857.
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