Educação: Professores da UFCat entram em greve a partir desta segunda-feira, 22

Grevistas cobram reajuste salarial linear para os servidores públicos federais de 22,8%, até 2026. Docentes se unem a técnicos administrativos da instituição, paralisados desde o dia 14 de março

Universidade Federal de Catalão – UFCat (Foto: Alisson Henrique/Zap Catalão)

Professores da Universidade Federal de Catalão (UFCAT) entraram em greve nesta segunda-feira (22), segundo anunciou o sindicato da categoria. Os docentes se unem aos técnicos-administrativos da instituição, que estão paralisados desde 14 de março.

Em assembleia realizada na última quinta-feira (18), professoras e professores da Universidade Federal de Catalão (UFCAT) aprovaram, por ampla maioria, indicativo de greve da categoria para esta segunda-feira, 22.

“A paralisação por tempo indeterminado é resultado do esgotamento de todas as tentativas de negociação com o governo federal sobre reivindicações da categoria que envolvem recomposição orçamentária para as instituições federais de ensino, recomposição salarial, “revogaço” de medidas que atacam servidoras e servidores e reestruturação da carreira. A UFCAT é umas das mais de 24 instituições em greve em todo o país. A greve avança para cobrar propostas concretas do governo. Grave é greve!”, afirma um post nas redes sociais do Comitê de Mobilização Docente da UFCAT.

E nesta segunda-feira, acontecerá a Assembleia Docente da UFCat no Auditório Prof.”Lívia Abrahão – no Campus I, às 17h, que terá como pauta os informes; a instalação do Comando Local de Greve (CLG); a instalação de comissões do CLG; agenda de atividades de mobilização e outros assuntos.

Mais de 50 universidades e quase 80 institutos federais estão em greve no país. É neste mesmo cenário de greve nacional dos TAEs e professores, com entrada em cena dos estudantes, que o governo Lula-Alckmin anunciou um novo corte de 4 bilhões que atinge diretamente a saúde e a educação, retirando mais de 280 milhões do Ministério da Educação e da ciência tecnologia e desenvolvimento, aprofundando a precariedade das bolsas de pesquisa e do conjunto da permanência estudantil nas universidades e no ensino básico.

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