Com o abastecimento de água comprometido, a prefeitura decreta situação emergencial; cerca de 3.200 mil alunos são afetados, e serviços públicos são reduzidos

A Prefeitura de Ipameri decretou situação emergencial, com validade de 30 dias, a partir do dia 8 de outubro de 2024, devido à crise hídrica que assola a cidade. Como parte do Decreto GP 733/2024, foram suspensas as aulas em 15 escolas municipais e duas estaduais, afetando aproximadamente 4 mil alunos. As atividades presenciais foram substituídas por tarefas para serem realizadas em casa, com o objetivo de evitar a paralisação total do ensino.
Além disso, o decreto suspende as atividades de serviços e órgãos públicos municipais considerados não essenciais por um período inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação. O atendimento no Palácio Municipal Entre Rios também foi reduzido, funcionando das 8h às 11h.
Os serviços essenciais, como unidades de saúde, coleta de lixo, abastecimento de água, Defesa Civil, e a Secretaria Municipal de Assistência Social, continuarão operando em regime de escala para garantir o atendimento às demandas mais urgentes. Essa medida visa minimizar o impacto da escassez de água e assegurar o funcionamento mínimo dos serviços.
A crise hídrica vem se agravando com mais de 150 dias sem chuvas, o que esgotou parcialmente os recursos do Ribeirão Vai e Vem, principal fonte de abastecimento da cidade. A concessionária Águas de Ipameri informou que diversos bairros estão sem abastecimento regular, prejudicando o funcionamento de escolas e instituições públicas.
A Prefeitura e a concessionária Águas de Ipameri pedem à população que colabore, utilizando a água de forma consciente e evitando desperdícios. O decreto não se aplica aos distritos de Cavaleiros e Domiciano Ribeiro, que até o momento não sofrem com a escassez de água. A situação será reavaliada ao final do prazo, conforme o retorno das chuvas ainda é incerto.