Secretaria da Saúde adotou recomendações da Sociedade Brasileira de Infectologia. No entanto, item segue sendo recomendado para algumas situação; veja quais

Governo de Goiás recomenda que cidades goianas podem desobrigar o uso de máscaras em locais fechados. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) adotou um documento da Sociedade Brasileira de Infectologia com as medidas adotadas e que o item ainda deve ser usado em situações específicas.

A decisão aconteceu na última quarta-feira (23). A SES disse que a vacinação continua e tem se mostrado eficaz na prevenção a quadros graves e mortes por Covid-19 e orienta aqueles que ainda não completaram o esquema vacinal a se imunizarem.

A pasta reforça que a medida protetiva continua valendo em casos de aglomerações e onde não há condições para o distanciamento entre as pessoas como sala de aula e transporte público, academias e feiras livres, e observar aglomerações em horários de pico em cada local.

O documento da SBI diz que as recomendações são essenciais e tem como objetivo orientar a população sobre o uso de máscaras no atual cenário.

A instituição diz ainda que locais abertos ou fechados que não promovem aglomeração são de baixo risco e que a transmissão da Covid-19 e o uso de máscaras nesses locais deve ser de decisão individual, quando permitido pela legislação local.

A SBI reforça ainda a efetividade da proteção das máscaras e cita de forma decrescente a eficácia de diferentes tipos de máscaras: Máscaras N95 ou PFF2, máscaras cirúrgicas ou KN95 e máscaras de tecido com dupla ou tripla face.

A SBI diz ainda que o item ainda deve ser utilizado em algumas situações como medida de proteção individual, como em ambientes que contenham aglomeração de pessoas, em especial locais fechados e de longa permanência e lugares onde há maior contato de pessoas com menor distanciamento físico.

Veja abaixo em quais situações é recomendável o uso de máscara em locais fechados:

• Indivíduos sintomáticos ou pessoas que estejam em contato com transmissores
• Pessoas com sintomas de resfriado comum, ou síndrome gripal
• Pessoas que se expõem ao contato com indivíduos sintomáticos, como profissionais de saúde, trabalhadores de serviço de atendimento ao público, familiares de pacientes sintomáticos e situações correlatas
• Populações mais vulneráveis a Covid-19 grave
• Não-vacinados contra a Covid-19, ou que receberam imunização incompleta (menos de três doses, quando indicada a dose de reforço)
• Imunossuprimidos
• Pessoas com idade maior que 60 anos (principalmente maiores que 70 anos), em especial com presença de doenças crônicas
• Gestantes com ou sem comorbidades

Locais com maior risco de transmissão da Covid-19

• Locais fechados com aglomeração frequente: transporte público, locais onde houver grandes aglomerações, principalmente em determinados horários de pico como agências bancárias, repartições públicas, lotéricas e instituições de ensino, entre outros.
• Locais abertos quando houver aglomeração: pontos de ônibus, filas de atendimento de serviços públicos ou privados, ruas que funcionam como corredores comerciais e outros lugares com características semelhantes.
• Serviços de Saúde: Unidades básicas de saúde, clínicas ou hospitais públicos ou privados.

(Informações: G1 Goiás)