Nascida em 21 de junho de 1917, ela deixa uma história marcada pela determinação e pelo trabalho árduo para criar seus filhos, sustentando a família com o ofício de costureira
Catalão perdeu nesta segunda-feira (11) uma de suas moradoras mais antigas e queridas, dona Isolina Borges Costa, que faleceu aos 107 anos. Nascida em 21 de junho de 1917, ela deixa uma história marcada pela determinação e pelo trabalho árduo para criar seus filhos, sustentando a família com o ofício de costureira.
Ao lado de sua inseparável máquina de costura, Isolina dedicou-se a confeccionar camisas e cobertas de retalhos, peças que, além de prover o sustento do lar, traziam o carinho e o cuidado que ela depositava em cada ponto. Seu legado de vida e coragem é celebrado pelos oito filhos que criou com empenho e amor: Alda, Maristela, Hosana, Jairo (da Marmoraria Catalana), Toninho (da Caixego), Zezinho, e em memória, Roberto e Ivan. Essa dedicação materna se refletiu também nas gerações que vieram depois: ela deixa 24 netos, 33 bisnetos e 15 tataranetos, todos tocados pelo exemplo de uma mulher forte e amorosa.
Moradora da Rua Formosa, próximo ao Posto Catalão, Isolina vivia em Catalão até cerca de um ano atrás, quando se mudou para Goiânia para estar mais próxima das filhas. A despedida ocorreu após um mal-estar no domingo, seguido de internação, culminando em seu falecimento nesta manhã, por volta das 9h.
O velório será realizado na casa de velórios Fênix, na sala 01, ao lado do Cemitério Jardim São Pedro. Os horários de velório e sepultamento serão divulgados pela família.
A história de vida de dona Isolina é um exemplo de resiliência e amor materno, valores que perdurarão na memória de todos os que tiveram a honra de conhecê-la. Catalão se despede de uma mulher forte, que, com humildade e trabalho, deixou um legado inestimável.
