15 empresas planejam investir R$ 1,5 bi no Estado

Secretaria de Indústria prevê a geração de 10 mil empregos diretos e indiretos com a instalação de novos empreendimentos em Goiás

Wilder Morais: atual gestão quer descentralizar a industrialização (Foto: Diomício Gomes / O Popular)

O governo de Goiás vai assinar hoje protocolos de intenção de investimento com 15 empresas que pretendem se instalar no Estado. A estimativa, segundo a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), é de que os investimentos somem mais de R$ 1,5 bilhão e resultem na geração de quase 10 mil empregos diretos e indiretos.

As empresas serão instaladas em 12 cidades que foram escolhidas pelos próprios empresários. Entre as regiões, estaria o Entorno do Distrito Federal. Porém, um dos maiores investimentos está previsto para Quirinópolis, na região Sul do Estado. Só não é de uma nova empresa em solo goiano.

Trata-se da Usina São Martinho, que já possui unidade no município e está com planos de ampliação para fabricação de etanol de milho. Para isso, a aplicação somaria cerca de R$ 350 milhões e a empresa contaria com incentivos do programa Produzir, o que, aliás, é oferecido também às outras empresas.

A escolha da localidade, conforme a SIC, leva em consideração a vocação industrial e seria “independente de bandeira política”. O discurso do titular da pasta, Wilder Morais, é de que o plano e a determinação da atual gestão é descentralizar a industrialização, com intenção de contemplar todas as regiões do Estado. Segundo ele, atuará para que todas as cidades sejam contempladas.

A escolha da localidade, conforme a SIC, leva em consideração a vocação industrial e seria “independente de bandeira política”. O discurso do titular da pasta, Wilder Morais, é de que o plano e a determinação da atual gestão é descentralizar a industrialização, com intenção de contemplar todas as regiões do Estado. Segundo ele, atuará para que todas as cidades sejam contempladas.

“Continuamos nossa parceria com os deputados e com os prefeitos, porque queremos instalar novas empresas nos 246 municípios”, afirmou em nota encaminhada pela assessoria de imprensa da SIC. A primeira assinatura de protocolos de intenção de investimentos do governo de Ronaldo Caiado (DEM), em abril, ocorreu com 27 empresas e que se instalariam em 21 cidades.

À época, o governo anunciou investimento previsto em R$ 661,9 milhões e geração de 3.616 empregos diretos e 11.443 indiretos. De lá para cá, apenas um empreendimento ainda não teria definido área onde irá se instalar e duas empresas já tiveram aprovação de projetos para ter acesso a benefícios fiscais pelo Produzir, conforme informou a SIC.

Depois da assinatura do protocolo de intenção, no trâmite comum, as empresas apresentam projeto que mostra viabilidade econômica e conselho do Estado aprova ou sugere adequações no valor dos incentivos fiscais pleiteados. Ao definir como objetivo uma descentralização, o governo goiano também se refere, por consequência, a uma maior diluição desses benefícios.

Até 2018, eles estavam presentes em somente um terço dos municípios goianos. Matéria do POPULAR de dezembro mostrou que 80 cidades tinham projetos em fruição nos programas Produzir e Fomentar, o que mostrava também uma concentração de empregos.

Ao mesmo tempo em que há busca por atrair empresas, a Secretaria da Economia estuda cortar excessos nos incentivos como parte das estratégias para dar fôlego ao caixa estadual. Isso porque a renúncia fiscal equivale à metade da arrecadação.

Fonte: O Popular

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