COD apreende R$ 700 mil em equipamentos eletrônicos importados ilegalmente em Cristalina

Os produtos, provenientes do Paraguai, foram interceptados pela equipe do COD enquanto eram transportados para distribuição no Distrito Federal

(Foto: Divulgação PMGO)

Na noite desta quarta-feira, 13 de novembro, o Comando de Operações de Divisas (COD) da Polícia Militar de Goiás (PMGO) realizou uma operação que resultou na apreensão de uma grande quantidade de equipamentos eletrônicos importados ilegalmente na região de Cristalina, no leste de Goiás. Os produtos, provenientes do Paraguai, foram interceptados pela equipe do COD enquanto eram transportados para distribuição no Distrito Federal.

Durante as atividades de fiscalização de divisas, os policiais do COD encontraram várias caixas suspeitas misturadas entre produtos lícitos. Após uma busca detalhada no veículo, os agentes descobriram uma vasta quantidade de eletrônicos de origem estrangeira. Entre os itens apreendidos estavam telefones celulares, fones de ouvido, carregadores e aparelhos multimídia para veículos — todos importados ilegalmente, configurando o crime de descaminho.

A carga apreendida é avaliada em cerca de R$ 700 mil, representando um golpe significativo para o crime organizado, que pretendia comercializar os produtos em diferentes cidades do Distrito Federal. Ao todo, 1.241 dispositivos eletrônicos foram confiscados.

Todo o material apreendido foi encaminhado à Receita Federal de Goiás, onde serão realizados os procedimentos necessários para a devida destinação dos itens. A operação foi destacada pelo COD como uma ação relevante no combate à entrada de mercadorias ilegais, que não apenas prejudicam a economia local e nacional, mas também contribuem para a evasão de divisas e a concorrência desleal com comerciantes que atuam de forma legal.

Com essa ação, o Comando de Operações de Divisas reafirma seu compromisso com a segurança e o controle fronteiriço no estado de Goiás, intensificando as fiscalizações e combate ao tráfico de mercadorias ilegais, que frequentemente utilizam rotas no entorno para evitar a fiscalização em postos oficiais.