Ele foi autuado nos crimes contra a mulher previstos na lei Maria da Penha e liberado após pagar fiança.

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou neste domingo (25) que vai apurar o caso de um policial penal que foi filmado batendo em uma mulher em um quarto de hotel no Rio de Janeiro. O homem foi autuado nos crimes contra a mulher previstos na lei Maria da Penha e liberado após pagar fiança.
O policial penal reside em Catalão (GO), e trabalha no Grupo de Intervenção Tática (GIT), o grupamento atende unidades prisionais da região de Caldas Novas, Itumbiara, Catalão e região.
As imagens obtidas pela reportagem mostram quando ele está em pé, sem camisa, enquanto uma mulher está sentada e encolhida contra a parede, próximo à sacada do quarto de hotel.
Até a última atualização desta matéria, a reportagem não conseguiu localizar a defesa de acusado para que se posicionasse diante do caso.
O homem no vídeo aparece agredindo a mulher, que inicialmente só aparece com as pernas no vídeo. “Você não foi chamar os outros aqui? Não foi fazer m$rda? Agora você vai pagar”.
“Por favor, para”, diz a mulher, que logo é agarrada por trás, e depois começa a gritar pedindo socorro.
Em nota a reportagem, a DGAP informou que o policial estava de folga e não portava armamento do estado. Disse também que não compactua com desvios de conduta, que procedimentos administrativos serão abertos e que o fato será apurado pela Corregedoria Setorial da Polícia Penal (nota na íntegra abaixo).
Nota da DGAP
A Superintendência de Segurança Penitenciária da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária informa:
-A instituição acompanha o caso envolvendo um policial penal do Estado de Goiás, ocorrido neste final de semana, no Rio de Janeiro.
-Ressalta que o fato ocorreu na folga do servidor penitenciário. O mesmo não portava armamento do Estado.
– Procedimentos administrativos serão abertos e o fato será apurado pela Corregedoria Setorial da Polícia Penal.
– É importante ressaltar que a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária não compactua com eventuais desvios de conduta de seus servidores e, por isso, possui uma corregedoria séria e atuante.
Com informações G1 Goiás (ADAPTADA).
Comentários